Conceito de CPU

Quando falamos sobre a configuração de um computador, um dos seus elementos mais importantes, senão o mais relevante é a CPU, dentre suas características e potência que estão resumidas em seu modelo. Mas, do que estamos falando exatamente?

A CPU ou Unidade Central de Processamento, conhecida como Central Processing Unit, por causa de suas siglas em inglês é um elemento do computador, atualmente um chip, responsável pelo cumprimento das instruções.

Este é um elemento essencial da CPU: deve ser um elemento de propósito geral, da qual o software dita o que se tem de fazer.

Existem processadores específicos para executar determinada tarefa, que embora alguns autores considerem como CPU, outros não reconhecem. Meu posicionamento a respeito é claro: uma CPU deve ser de propósito geral.

Os primeiros projetos de máquinas que podemos considerar como precedentes dos computadores atuais não tinham uma CPU

A primeira geração de computadores não possuía um só elemento que atuasse como CPU, mas que tal função fosse distribuída entre diversos elementos do hardware.

Para ter a primeira CPU reunida uma única peça, mais especificamente em um chip, devemos voltar ao início da tecnologia do silício, especialmente a Intel 4004 de 1970.

A nova tecnologia não só permitiu dotar uma potência maior a essas máquinas ocupando um volume menor, mas também as tornou mais baratas e, consequentemente, facilitou sua adoção por parte de um público mais massivo.

Os avanços tecnológicos nas CPUs facilitaram notavelmente um aumento na velocidade da execução dos programas e passou a integrar em um único chip, várias CPUs

Este último pode ser chamado de arquitetura multinúcleo, o que nos leva a dizer que tal chip tem um “núcleo duplo” ou um “núcleo quádruplo”, entre outras possibilidades.

Porém os computadores não são os únicos dispositivos que dispõe de uma CPU, os smartphones, os tablets e inclusive as televisões também possuem chips que desempenham tal função e lhes dotam de “inteligência”, atribuindo “smart” à palavra, como no smartphone ou na TV smart.

A CPU deve ser comunicada com o resto dos componentes do computador ou do dispositivo que está sendo montado, algo que se faz através do chamado bus ou barramento.

Esses barramentos comunicam a CPU com cada um dos outros componentes do sistema informático, por exemplo, as portas de entrada e saída (E/S), as ranhuras de expansão (que fazem a CPU comunicar-se com as placas PCI) e as placas gráficas.

Apesar de a Intel ser a fabricante que iniciou a era dos chips de silício e das CPUs modernas, a mesma não se mantém exclusiva neste campo

Existem fabricantes que oferecem alternativas, sejam compatíveis ou não com os chips desta companhia. Por exemplo, a AMD (Advanced Micro Devices) oferece uma linha de CPUs compatíveis com a Intel.

Por outro lado, a Qualcomm oferece uma linha de CPUs que operam de maneira totalmente diferente da Intel ou da AMD.

A arquitetura do microprocessador define o funcionamento da CPU

Isto significa como funcionam as instruções e quais são as limitações dos programadores, além de como podem funcionar. Cada CPU possui seu próprio jogo de instruções para sua arquitetura.

Atualmente existem duas arquiteturas que dominam quase todo o mercado: a x86 (e sua extensão de 64 bits, x86-64) e a ARM. A primeira em computadores de mesa e a segunda para dispositivos móveis de toda classe.

Imagem: Fotolia. rost9

Referencia autoral (APA): Editora Conceitos.com (nov., 2017). Conceito de CPU. Em https://conceitos.com/cpu/. São Paulo, Brasil.

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